Família Paranista - Franciozi
- Luis Felipe
- 30 de nov. de 2016
- 3 min de leitura
Apaixonada pelo Paraná Clube, Caroline teve um motivo a mais para comemorar no aniversário do time: o nascimento da filha e com direito a um anestesista paranista.

Foto: Histórias do futebol. A família que simboliza o amor pelo Paraná.
Créditos: Luis Felipe Sanzovo
O futebol é imprevisível mesmo. A família pode ter um time de coração, mas as vezes, a vida decide que vai ser diferente. Foi assim com a Caroline Franciozi, 34 anos. Todos na família torcem para o Coritiba, mas quando era criança, aos 10 anos, um dia ela e o primo estavam fazendo bagunça na casa dos avós. O pai de Caroline, para acalmar as crianças, decidiu levá-los para assistir um jogo de futebol.
Por acaso, o único jogo que tinha era do Paraná Clube. A partida foi na Vila Capanema contra o Matsubara (time da cidade de Cambará-PR). “A partir daquele dia viramos paranistas eu e meu primo”, relembra Caroline.
E a paixão só cresceu. Tanto que o Paraná Clube deu uma “ajuda” para ela encontrar seu grande amor. Em um site de relacionamentos, Kleber (noivo de Carol) viu uma foto dela. “Ele me viu com o cachecol do Paraná e a gente começou a conversar. A gente virou amigo e, depois de dez anos de amizade, a gente começou a namorar”, conta Caroline.
Uma lembrança do casal é que a Caroline levou o noivo na primeira vez em que ele foi em um estádio. No entanto, o símbolo maior de toda essa paixão é a filha do casal, Alice, de 2 anos. Antes mesmo de nascer, Alice já tinha uma ligação especial com Paraná Clube.

Foto: Caroline e Alice, que nasceu no dia do aniversário do Paraná Clube.
Crédito: Luis Felipe Sanzovo
“A Alice era para nascer no dia 27 de dezembro, só que minha médica ia entrar de férias, eu fiquei com medo, eu perguntei para ela, porque ia ser cesárea. Eu perguntei para ela se podia ser uma semana antes. Ela disse para escolher uma data. Quando olhei no calendário, a primeira sexta-feira era 19 de dezembro, data que o Paraná completaria 25 anos”, detalha Caroline sobre essa ligação que a filha tem com o Paraná Clube.
E foi assim: em 2014, no dia em que o Paraná Clube completou 25 anos, que a Caroline ganhou seu maior presente e, o clube, uma torcedora mirim. E mais um detalhe: a médica pediu um anestesista paranista para compor a equipe do parto.

Foto: Paixão de família. Pai, mãe e filha todos tricolores de coração.
Crédito: Luis Felipe Sanzovo
Hoje, Caroline e Kleber vão em todos os jogos do Paraná, na Vila Capanema. A Alice ainda não vai em todos, por causa da idade, mas já foi ao estádio pela primeira vez com 6 meses de idade. Caroline viu o clube ser campeão estadual em 2006 e depois acompanhou o Paraná Clube na Libertadores em 2007. Ela tem lembranças daquele período como a faixa de campeão estadual.
Atualmente a fase do clube não é muito boa, mas eles não deixam de acompanhar o time, indo aos jogos no estádio e também assistindo pela televisão ou ouvindo no rádio os jogos fora do estado.
Vídeo: Um pouco da história que a Caroline e a família tem com o Paraná Clube. Por meio de objetos como: faixas, bandeiras, camisas e o mais especial deles, uma bola com autógrafos de vários ídolos. Crédito: Luis Felipe Sanzovo
O amor pelo clube é tão grande, que o tema da graduação de Caroline, que é historiadora, foi sobre a Copa do Mundo de 1950, que teve alguns jogos realizados no estádio que hoje é a sede do Paraná Clube. “Meu sonho é construir um museu na Vila Capanema para mostrar a história do clube, porque as gerações que estão vindo agora ainda não conhecem”, revela Caroline.
E foi assim que, por acaso, uma linda história de amor pelo time começou. Depois ganhou mais duas companhias, o noivo Kleber e a pequena Alice. Quem sabe essa história não ganha mais um capítulo, mas, dessa vez com a Caroline fazendo um museu para o Paraná? Ah, amor de torcedor é uma das coisas mais incríveis que existem!
Gostou da história da família da Caroline com o Paraná? Conhece uma história de família paranista? Envia para a gente que vamos contar ela aqui no blog!
Comentarios