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Perfil - Gabriel Ferreira

  • Luis Felipe
  • 16 de jun. de 2017
  • 3 min de leitura

Ah, o futebol! Ele promove encontros, cria histórias e, também, é um ótimo presente de aniversário. Pode parecer um pouco fora do contexto a última frase, mas a história do Gabriel Ferreira, 10 anos, mostra muito bem como ela é. Uma história com o futebol que começou quando ele era bebê e que permanece até hoje.

Foto: Gabriel depois do treino. Créditos: Luis Felipe Sanzovo


O primeiro contato do Gabriel com o futebol foi cedo. Não foi dentro de uma quadra ou campo e sim em uma mesa com bolo, balões e com a camisa do Brasil. "A relação do Gabriel com o futebol começou desde o aniversário de um ano dele, que nós fizemos do tema da Seleção Brasileira. A partir dali, tudo que falava do negócio de bola o Gabriel estava junto", conta José Ferreira, 53 anos, pai do Gabriel.


Da festa de aniversário para as quadras. Gabriel cresceu e com o incentivo do pai, que escolheu o tema da festa e também presenteava com bolas de futebol. Deram o primeiro passo juntos. "Ele começou a treinar na Fortes, com 5 anos, que era a idade mínima. Se envolveu e não quis sair mais", conta.


Para orgulho do pai, que sempre gostou de futebol, mas não teve um vínculo com o esporte. Só jogou bola na infância, no colégio. "Eu nunca tive uma chuteira, eu tive tênis, jogava com uma Kichute (era um tênis da época, associado ao futebol). Meu pai quando a gente estava na idade de jogar bola, disse que o futebol era um esporte perigoso. Contou a história de um goleiro que era muito bom e de um atacante que tinha um chute muito forte. Ele chutou, o goleiro defendeu, mas morreu. Aquilo me marcou", lembra José, aos risos.

Foto: Festa de aniversário de 1 ano do Gabriel. Créditos: Arquivo Pessoal


Mas, com o Gabriel é bem diferente. Nada de assustar e sim incentivar! "Todos os jogos dele que eu vejo, para mim, a hora que ele pega na bola é minha alegria. E também quando ele faz gols que impressionam e mostram que ele tem jeito para jogador", conta orgulhoso, sobre a relação do filho com o futebol.


A mãe do Gabriel, Dircelia Neves, não fica 'atrás'. "Ela sempre me apoia, dá dicas de futebol. Sempre me ajudou", conta Gabriel, em relação ao incentivo que recebe da Mãe.


Dessa forma, através do Gabriel, o futebol virou rotina na família. Pai e mãe buscando a concretização do sonho do filho. "Quero ajudar ele a conquistar o que quer, faço as coisas, acompanho ele em todos os momentos para ajudar ele a realizar esse sonho. Ele realizando o sonho dele, eu acabo me realizando, porque eu ajudei ele a construir", diz José.

Foto: Pai e filho. Créditos: Luis Felipe Sanzovo


Carreira


Gabriel começou a jogar com 5 anos, na Fortes e ficou até os 8 anos. Teve uma passagem na AABB (Associação Atlética Banco do Brasil). Depois retornou para a Fortes. "O Raul, meu professor da Fortes, ficou doente, daí não tinha como ir treinar, mas depois que ele melhorou, voltei para lá. Agora estou jogando também no Coritiba", relata.


Na Fortes foi onde ele viveu suas lembranças mais marcantes e superou as dificuldades no futebol. "Melhorei o meu domínio de bola, que era uma dificuldade que tinha. Algumas vezes a bola vem pelo alto e você não sabe o que fazer, mas agora eu aprendi e ficou tudo mais tranquilo", conta Gabriel.


A lembrança mais marcante é de um golaço. "De bicicleta. O goleiro cruzou para mim e e eu fiz o gol de bicicleta, na escola, ano passado", Gabriel. Outra lembrança é a do festival da CBF, realizado no Couto Pereira. "Eu tava jogando, carreguei a bola e dei uma assistência", relata sobre um dos gols que participou no festival.


Vídeo: Carreira, momentos e conquistas. Créditos: Acervo Pessoal. Edição: Luis Felipe Sanzovo


Gabriel joga de atacante no campo e de ala esquerdo no salão. Posição do ídolo, o Neymar. "Ele um dos principais jogadores para mim. Sempre sonhei em ter um autógrafo dele. Me inspiro também no Messi e no Cristiano Ronaldo. Meu sonho é jogar no Barcelona", conta.


Gabriel tem dois troféus de artilheiro. "O primeiro foi quando eu tinha 7 anos e fiz 6 gols e o segundo ganhei depois que comecei a bater pênaltis", diz. Além do futebol, o Gabriel ainda manda bem em outros esportes, como ping-pong, corrida e xadrez. E também nos estudos!


Uma festa de aniversário que deu início para uma bela história. O primeiro passo para o sonho de ser jogador. Coisas do futebol!


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