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Família Paranista - Petenuce Bonfim

  • Luis Felipe
  • 2 de ago. de 2017
  • 4 min de leitura

Duas belas histórias de amor ao time. Paixões herdadas de família. Até que elas se encontram. E o resultado? Uma paixão sem tamanho ao Paraná Clube. A Vila Capanema viu um pouco dela, na partida contra o Guarani, esse ano. O Felipe, 2 anos, filho da Pollianna e do Juninho, abriu o placar para o Tricolor da Vila, na hora do Hino Nacional.

Foto: Juninho, Felipe e Pollianna e muito amor ao Paraná. Créditos: Luis Felipe Sanzovo


De mãe para filho


A história da Pollianna Petenuce com o Paraná começou na infância, porém essa relação enfrentou um obstáculo: a distância. Mas, com a ajuda do tio de Pollianna, esse adversário foi driblado. "Eu nasci em Jesuítas (PR). Quando eu era pequena fui para Minas Gerais com a minha família. Vinha passar as férias, em Curitiba. Tinha um tio, o Claudionor, que gosta muito do Paraná. A gente pedia e ele sempre levava nos jogos, pois, em Minas, eu não tinha nenhum time", conta Pollianna.


Um amor que cresceu com as viagens de férias e rendeu belas lembranças de infância. "A gente (eu e minhas primas) deixava meu tio doido, querendo ver jogo. Nós não entendíamos que nas férias de dezembro a janeiro não haviam partidas. Ele chegava a levar no estádio para mostrar que não tinha nada, mas, mesmo assim, ficávamos bravas com ele", lembra rindo.


Pollianna cresceu e foi para os Estados Unidos. "Não consegui mais acompanhar o Paraná. A única ligação era o meu primo que jogava na base e o meu tio que comentava o que acontecia", conta Pollianna. Depois, voltou para Curitiba e conheceu o Juninho, marido dela.

Foto: Pollianna e o Felipe. Amor e futebol. Créditos: Luis Felipe Sanzovo


De pai para filho


Da família, também, veio o incentivo do Nelson Santos Junior, o Juninho. "Eu nasci em Curitiba, morei até os três anos e depois fui para Matinhos (PR). Meus pais foram trabalhar lá. Sempre tive influência do meu Vô e dos meus irmãos que são paranistas. Nas festas de família, ele tava sempre com a camisa e o cachecol do Paraná. Ele me deu a minha primeira camisa do Paraná Clube, essa que estou usando. Vou guarda-lá para o resto da vida. Uma recordação do meu Vô que faleceu esse ano", conta Juninho.


Assim como a Pollianna, o Juninho enfrentou a distância, mas conseguiu ficar perto do time de coração. "A primeira vez que eu vi o Paraná foi no estádio do Rio Branco, em Paranaguá (PR). Tinha um rapaz que jogava bola com a gente lá na praia e também era paranista. Ele perguntou se eu queria ir no jogo, em Paranaguá, e eu disse claro que quero. O Paraná ganhou do Rio Branco por 2 a 1, em 2000", lembra.


Depois, ele veio para Curitiba. Aqui, mais uma bela recordação, um título. "Nunca tinha visto um título. O jogo foi no Pinheirão e tinha a promoção do Nescau. A gente comprava os chocolates e trocava pelo ingresso. Foi bem marcante", relata. Foi no Campeonato Paranaense de 2006 contra o ADAP/Galo Maringá. O Tricolor da Vila venceu o jogo, em Maringá, por 3 a 0 e empatou em 1 a 1 no Pinheirão. O sétimo título estadual do Paraná Clube.

Foto: Juninho quando era pequeno e agora com o filho. Muita paixão em três cores. Créditos: Arquivo Pessoal. Edição: Luis Felipe Sanzovo


Até que as duas histórias se encontram. "A gente se conheceu na praia. Era um amor de verão que subiu a serra. Continuamos juntos, descobri que ele paranista também e começamos a acompanhar os jogos, no estádio", lembra Pollianna.


Jogos que renderam vários momentos. "Era uma quarta-feira de noite, jogo contra o Palmeiras, a gente ia bastante nos finais de semana por causa da minha faculdade e do trabalho dele, mas resolvemos ir nesse dia. Chovia muito, fomos de moto, pois era mais fácil. Colocamos a capinha de chuva, mas não adiantou muito. Voltamos ensopados para casa", recorda aos risos, Pollianna. Infelizmente, o Tricolor perdeu a partida por 2 a 1, jogo válido pela Copa do Brasil de 2012.


Logo, essa dupla virou um trio. "Quando eu descobri que estava grávida e era um menino, tive um pouco de medo de ver ele sofrer por futebol. Mas, o Felipe já tinha essa ligação. Deu o primeiro chute com 8 meses. Toda bola que ele vê, ele quer chutar", conta.


Da brincadeira para o estádio, não demorou muito para o Felipe conhecer a Vila Capanema e ainda fazer gol. "Depois de algumas tentativas, o Felipe conseguiu entrar com os jogadores. Na partida contra o Guarani. Ele está sempre com uma bola de futebol. No estádio não foi diferente. Entrou com o Biteco e pediu para ele colocá-lo no chão. Procurei o Felipe em todo lugar e de repente a torcida começou a se agitar. Olhei, vi ele atravessando o campo e fazendo um gol de um lado e depois do outro", Pollianna, sobre a aventura do Felipe.

Vídeo: Momentos da família com o Paraná Clube. Um pequeno resumo da paixão pelo Tricolor. Créditos: Luis Felipe Sanzovo


Um amor gigante pelo Paraná Clube e pelo futebol. "Ele sonha com futebol. O Junior vai para o futebol e ele vai junto. É uma paixão dele, tem o nosso incentivo, mas é algo que é dele. Ele canta as músicas do Paraná Clube. No jogo contra o Atlético-MG foi engraçado, pois o Galo fez o gol e ele ficou bravo e disse que ia dormir", lembra Polliana.


E no fim os dois revelam o sonho que tem com o Paraná Clube. "Nosso desejo é ver o time se estabilizar e ver um gol de verdade do nosso filho", Polliana e Juninho.


O futebol e os belos roteiros que cria. Duas histórias, muito amor ao Tricolor da Vila que foi passado de geração em geração. Um belo exemplo de família paranista!!!

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