Família Atleticana - Lima
- Luis Felipe
- 30 de nov. de 2016
- 3 min de leitura
Existem muitas formas de mostrar o amor por um time. Uma delas é ter uma camisa do time coração. Nesse caso, Bruno não tem só uma do Atlético, tem várias e de muitas épocas. E não é só ele não, a paixão passou de pai para filho.

Foto: Primeira camisa de Bruno (anos 90) e primeira do filho. Créditos: Luis Felipe Sanzovo
O amor por um time de futebol é tão imprevisível que, muitas vezes, apesar da família ter um time, a criança acaba escolhendo outro. Foi o que aconteceu com Bruno Lima, 23 anos, torcedor do Atlético Paranaense.
Quando era criança, o filho de uma madrinha foi o primeiro a incentivar. Depois foi o professor de capoeira. “Tinha um mestre que me levou no estádio pela primeira vez”, relembra Bruno.
Uma boa lembrança de Bruno, aos 8 anos, foi quando ele foi no jogo contra o São Caetano, em 2001, na Arena da Baixada, em Curitiba, na primeira partida da final do Campeonato Brasileiro. O jogo terminou em 4 a 2 para o Atlético, que depois venceu o segundo jogo em São Caetano (SP), por 1 a 0, e foi campeão brasileiro pela primeira vez.

Foto: Lembrança da infância do Bruno. Créditos: Luis Felipe Sanzovo
Imprevistos
Com 12 anos, em 2005, viu o time ir para a final da Copa Libertadores da América e perder. Ele acompanhou o primeiro jogo disputado no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), e o Atlético empatou com o São Paulo em 1 a 1. Depois assistiu em um telão, na Arena da Baixada, a segunda partida da final, que terminou em 4 a 0 para o São Paulo.
Bruno também lembra de alguns “perrengues”, como em 2007, em uma viagem para acompanhar o jogo contra o Atlético-MG. “Na volta, durante a madrugada, caiu a roda do ônibus, na estrada, no meio da serra de noite. Saímos de lá de Betim (MG), domingo às 19h30, a gente foi chegar aqui na segunda-feira às 19h30”, conta Bruno.
Paixão de pai para filho

Foto: Bruno e o filho Mayke. Crédito: Luis Felipe Sanzovo
Paixão pelo time que também foi passada para o filho, Mayke Gabriel, 2 anos. “Primeiro jogo que levei foi o primeiro Atletiba, na nova Arena da Baixada, que deu 2 a 2. Ele foi em mais alguns Atletibas que teve depois, como o primeiro da final que deu 3 a 0 para o Atlético”, conta Bruno.
Com 2 anos, o pequeno Mayke já pode acompanhar um dos jogos que deu o título de Campeão Paranaense de 2016 para o Atlético. A primeira partida foi na Arena da Baixada e terminou em 3 a 0 para o Atlético. O segundo jogo foi no Couto Pereira e novamente o Atlético venceu o Coritiba, dessa vez por 2 a 0.
Coleção de camisas
Bruno mostra o que considera seu tesouro: várias camisas do Atlético Paranaense de várias épocas. Entre elas, a primeira camisa que ele teve do time e também a primeira que comprou para o filho.

Foto: Bruno e algumas camisas da coleção. Crédito: Luis Felipe Sanzovo
Outro detalhe são as tatuagens. Em 2014, Bruno fez na perna uma tatuagem de todos os escudos que o Atlético teve ao longo dos anos. “Tem gente que fala que é um gosto, uma loucura, mas só quem vive sabe realmente o sentido”, conta Bruno sobre o amor que tem pelo time.
Como pai, Bruno é mais cauteloso. “Eu acredito e, Deus ajude também, que se o meu filho quiser ir pro jogo, ir sossegado e voltar sossegado”, espera Bruno. Assim, o amor pelo Atlético vai passado de uma geração para outra.
Vídeo: A coleção de camisas do Bruno. Crédito: Luis Felipe Sanzovo
Gostou da história da família do Bruno com o Atlético? Conhece uma história de família atleticana? Envia para a gente que vamos contar ela aqui no blog!!
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