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Rio Branco Sport Club - Da paixão à emoção

  • Luis Felipe
  • 12 de abr. de 2017
  • 4 min de leitura

Histórias, amor de torcedor, expectativa para o jogo decisivo e a emoção do gol. Dois dias no Leão de Paranaguá.

Foto: Estádio Nelson Medrado Dias (Estradinha). Créditos: Luis Felipe Sanzovo


História


A história do Rio Branco Sport Club começou em 1913. Nesse período o futebol já era uma tendência em Paranaguá, já haviam dois clubes: o Brazil Foot-Ball Club e o Paranaguá Foot-Ball Club. Até que no dia 13 de outubro, daquele ano, foi fundado o Rio Branco Sport Club, o Leão da Estradinha.


O nome é uma homenagem ao Barão do Rio Branco. O primeiro jogo do novo clube foi contra o Brazil Foot-Ball Club, na Praça Pires Pardinho, a partida terminou com o Brazil saindo vencedor do confronto.


A primeira casa do Rio Branco foi um estádio na Praça João Gualberto. A inauguração dele foi com estilo. O adversário foi um selecionado de Curitiba, a partida terminou em 2 a 1 para o time de Paranaguá. Os gols foram marcados por Cardines e Lobo.

Foto: Rio Branco Sport Club (1919). Créditos: Site do Rio Branco


O clube permaneceu no local por 10 anos. Em 1927, venho a casa oficial, a tradicional Estradinha (Estádio Nelson Medrado Dias). O nome é em homenagem ao então presidente do Rio Branco: Nelson Medrado Dias. Enfim, o Rio Branco se torna o Leão da Estradinha. História de amor com o estádio, que completa 90 anos, nesse ano.


Outra casa do clube é o Carangueijão (Estádio Municipal Fernando Charbub Farah ou Gigante do Itiberê) . Local que recebeu a decisão do Paranaense do Interior, em 2014.


Solta o Leão


Uma história que dura 103 anos e é marcada por várias conquistas. São elas: Campeão do Interior (1948, 1954 e 2000). Campeão do Torneio Início (1961/1962 e 1963). Vencedor do Campeonato Paranaense da Zona Sul (1977) e Campeão da Série B Paranaense (1995).


Resultados marcantes: Participação na série C (1996, 1998, 1999 e 2000 (Copa João Havelange). Participação na Copa do Brasil (2007) e Quarto lugar no Campeonato Paranaense (2000 e 2006).


"O Tião foi um dos primeiros ídolos do Rio Branco. Ele chegou em Paranaguá em 1945 vindo de Santa Catarina. Ficou no clube como atleta e depois na comissão técnica como massagista, até metade da década de 1970". Fonte: Nilo Dias Repórter.


Outros jogadores que fizeram história no Leão: Celso Marques, artilheiro junto com Duílio (Coritiba) do Paranaense de 1958. E Fábio: "o artilheiro da história do Rio Branco, ele marcou 71 gols em 133 partidas". Fonte: A Saga do Leão da Estradinha.

Foto: Conquistas do Rio Branco Sport Club. Créditos: Luis Felipe Sanzovo


Da paixão à emoção - Torcedor mirim

Foto: Asafe, 6 anos, se preparando para a entrevista. Créditos: Thaise Oliveira

Muitos elementos podem ser usados para falar de um time de futebol. História, futebol e torcida são alguns deles. O último é um dos mais marcantes, simboliza a paixão, o combustível de um time. O pequeno Asafe Santos, 6 anos, sabe muito bem disso.


Ele e o pai, o Mayckon Niwa, 25 anos, mostram que a história entre a família e o clube é longa. Uma relação que começou com o Mayckon. "Faz cinco anos que eu torço para o Leão. É o time da nossa cidade e nós temos que incentivar ele", nos conta o pai do Asafe.

Foto: Pai, mãe e o Asafe na Estradinha. Créditos: Acervo da família

Tempo repleto de lembranças. Algumas boas como vitórias. "Contra o Foz, no ano passado, que ganhamos por 3 a 1 com um gol do Ratinho. Esse ano, o 3 a 0 em cima do PSTC e contra o Atlético", Mayckon. A lembrança triste é com as campanhas que o clube vem fazendo.


Esse sentimento passou para o filho. "Ele vê o jeito que eu torço e ele virou torcedor igual a mim", nos conta. Outro fato marcante: esse é o primeiro ano da família na Estradinha, a histórica casa do Leão.


Além de assistir aos jogos e acompanhar tudo sobre o time. O Asafe treina em uma escolinha de futebol. O sonho dele é jogar pelo clube do coração. "Sou fanático por futebol. Todo dia eu quero jogar bola", nos diz Asafe.

Foto: Asafe durante um campeonato. Créditos: Acervo da família


E para fechar, vimos que o Asafe manda bem na arquibancada e no campo? Desafiamos o Asafe e o pai dele para um desafio de pênaltis. O desafio e a entrevista com o torcedor mirim estão no vídeo abaixo

Vídeo: Entrevista e desafio com o Asafe. Créditos: Luis Felipe Sanzovo


Da paixão à emoção - Histórias e a última rodada da primeira fase do Paranaense


Já falamos da torcida, agora é hora de histórias. E que histórias. A primeira delas é do Thiago Campos, 33 anos. Em 1995, quando tinha 11 anos, frequentava o estádio junto com o pai. O tempo passou e o antigo torcedor mirim, hoje é presidente do clube.


O amor é o mesmo, mas a responsabilidade aumentou. Administração, jogadores, estrutura e outros aspectos dos bastidores. Agora fazem parte da rotina dele.

Foto: Thiago Campos, o presidente do Rio Branco. Créditos: Luis Felipe Sanzovo


E outra grande história tem nome e apelido. Valdemar Lumumba, três décadas de Rio Branco. Com um sonho de ser jogador de futebol. Lumumba jogava na suburbana e era vendedor. Até que um teste mudou a história dele.


Na primeira tentativa não passou, teve uma segunda e não desperdiçou. Passou, fez o seu primeiro gol contra o Atlético, em 1980. Era início de uma bela história, que dura mais de trinta anos.

Foto: Lumumba, mais de trinta anos de Rio Branco. Créditos: Luis Felipe Sanzovo


A história completa do Lumumba e também do Thiago. Está no vídeo do segundo dia na Estradinha. Aqui embaixo. E mais, os melhores momentos de Rio Branco x Foz do Iguaçu. Pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paranaense, de 2017.

Vídeo: Histórias e Rio Branco x Foz do Iguaçu. Créditos: Luis Felipe Sanzovo

Partida que garantiu a classificação do Leão. O Rio Branco está disputando as Quartas de final. Solta o Leão!!!


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