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Projeto São Marcos: a experiência em função do sonho de ser jogador

  • Luis Felipe
  • 30 de nov. de 2016
  • 3 min de leitura

O Projeto São Marcos mostra como a experiência futebolística de Allan César, atleta, ajuda no dia a dia de meninos e meninas que sonham ser jogadores profissionais.

Foto: Integrantes do projeto jogando bola antes do treino. Créditos: Luis Felipe Sanzovo


A junção da experiência de atleta, olheiro e professor de Educação Física pode render bons frutos. Esse é o caso do Allan César Ferreira, 29 anos. Sua ligação com o futebol é bem longa. Allan já foi jogador de futebol e hoje é olheiro e participa de um projeto social, no Bairro São Marcos, em São José dos Pinhais (PR).


O projeto funciona no período da tarde e atende quase 100 crianças e adolescentes, no ginásio Centro de Esporte e Lazer São Marcos. Trata-se de uma iniciativa da prefeitura do município. O diferencial está no fato de que Allan usa sua experiência de jogador e atua também como olheiro no projeto. São trabalhados aspectos físicos e principalmente táticos.


Futebol contra o crime


A violência no bairro é uma rotina. Por essa razão, Allan sabe o papel que o projeto tem na vida dos meninos e meninas. Por meio dele, as crianças e adolescentes estão praticando um esporte e dessa forma evitando ir para rumos errados. Allan também tem um outro projeto, mas para jogadores profissionais que estão sem um clube para treinar, no período da manhã.


Ele afirma que alterna sua forma de trabalho de acordo com as faixas etárias. “A gente, como educador físico, tem o esporte como um meio social de tirar as pessoas da rua, de drogas e aqui a gente orienta. Talvez seja mais. A gente é mais amigo e pai do que propriamente professor. Em termos de cobrança dentro da quadra, é um pouco menos rígido”, conta Allan, ao ser questionado da forma como lida com as crianças no projeto.

Foto: Allan e Rafael orientando as crianças antes do treino. Créditos: Luis Felipe Sanzovo

Ao longo do tempo, o trabalho no ginásio rendeu resultados. Três garotos foram selecionados para fazerem testes na base de clubes. Um dos responsáveis foi Allan que, com sua experiência de olheiro, identificou potenciais jogadores. O processo é discreto, ele chama o menino/menina para uma conversa em particular.


De acordo com critérios, analisa e vê a possibilidade de encaminhar para fazer teste em clube. “Eu vejo como é o perfil dele como atleta, se ele quer, se ele mostra que quer. A gente trabalha em cima disso, faz um trabalho específico e encaminha para um clube para uma avaliação”, nos conta Allan.


Participantes falam do projeto


Para entender como é o projeto na visão das crianças e adolescentes e como é a rotina de treinos, estudos e a busca em ser jogador de futebol, o blog Futebol em Família entrevistou Gabriel Ribeiro da Silva, 11 anos e Pedro Henrique, 14 anos.


“De manhã eu vou para a escola. Eu chego de tarde, nas segundas e quartas eu venho treinar (no projeto). Aqui no projeto, eu aprendo mais coisas, aprendo o que posso melhorar mais e disciplina também”, nos conta Gabriel Ribeiro, 11 anos.

Foto: Entrevista Gabriel Ribeiro (11 anos). Crédito: Luis Felipe Sanzovo


Link com a entrevista na íntegra: Entrevista Gabriel


“O que mais me agrada (no projeto) é o professor em si, o grupo inteiro, porque todo mundo se esforça para fazer o certo. Nem tudo mundo consegue, mas é o esforço de todo mundo”, nos conta Pedro Henrique, 14 anos.

Foto: Entrevista Pedro Henrique (14 anos). Crédito: Luis Felipe Sanzovo


Link com a entrevista na íntegra: Entrevista Pedro


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